Você sabe o que é síndrome do pânico? É comum ouvirmos sobre conhecidos que sofrem de crises. No entanto, nem sempre entendemos ao certo o que ocorre durante um ataque de pânico.
A informação é fundamental para entender quando é o momento de procurar ajuda.
Caso você se identifique com os sintomas que vamos descrever, ou mesmo conheça alguém que sofre com eles, é recomendável procurar suporte médico e psicológico.
O que é síndrome do pânico?
É considerada uma crise da síndrome do pânico uma onda de sensações de que algo ruim vai acontecer. O detalhe é que ocorre em momentos que não há sinais de perigo aparentes. Após a pessoa passar pelo primeiro ataque, ela passa a conviver com o medo de passar por novas crises.
Infelizmente, um ataque de pânico raramente vem sozinho. O problema é que não há como prever quando a próxima crise vai chegar. Saber disso compromete o cotidiano da pessoa, que passa a ter medo de perder o controle e ter um ataque a qualquer momento.
As causas da síndrome do pânico variam de acordo com a pessoa. Elas são mais frequentes em mulheres no final da adolescência e no início da vida adulta. A ciência aponta como fatores que podem desencadear os ataques:
- Genética;
- Situações de estresse;
- Histórico de episódios traumáticos;
- Temperamento forte;
- Morte de uma pessoa próxima;
- Histórico de abuso sexual durante a infância.
A maior parte dos ataques de pânico duram entre 20 e 30 minutos. Raramente contam com duração superior a uma hora. Para reconhecer uma crise de pânico, é importante saber quais são seus sintomas.
Sintomas do pânico
A pessoa que sofre com esse problema pode apresentar crise de pânico a qualquer momento, seja dirigindo, tomando banho e até enquanto dorme. Os sintomas mais comuns são:
- Suor excessivo;
- Náusea;
- Sensação de perigo sem um motivo;
- Palpitações cardíacas;
- Sentimento de bloqueio ou de ser excluído do seu entorno;
- Tontura;
- Sensação de formigamento ou adormecimento.
Como há muitos sintomas físicos, a síndrome do pânico pode ser confundida com esquizofrenia e até com ataque cardíaco. A pessoa que sofre com esse mal facilmente fica assustado com a possibilidade dessas doenças.
Exatamente por isso, a síndrome do pânico deve ser diagnosticada por um médico, profissional responsável também por prescrever o tratamento mais adequado.
Como a hipnose pode ajudar?
A hipnose é eficaz em problemas de ordem emocional, seja combatendo traumas ou mesmo auxiliando no tratamento da depressão. Por isso, muitas pessoas diagnosticadas com a síndrome do pânico procuram por sessões de hipnose a fim de se libertar do transtorno.
Os benefícios da hipnose no tratamento da síndrome do pânico são, principalmente:
- Ir direto à raiz do problema;
- Aborda a questão de forma mais abrangente do que outras formas de terapia;
- Em alguns casos, é mais rápida que outras alternativas.
Durante o relaxamento profundo do transe hipnótico, o hipnoterapeuta tem acesso ao subconsciente do indivíduo. É ali que moram as experiências responsáveis pela programação do cérebro. Assim, é possível encontrar a causa de alguns transtornos e fazer sugestões para que a mente supere-os.
Antes da sessão, o profissional tem uma conversa com o paciente a fim de auxiliar no processo de cura. A hipnose pode ajudar no tratamento da síndrome do pânico, mesmo quando aplicada em conjunto com outras terapias, sempre de acordo com o caso.