A propagação dos distúrbios alimentares já não é mais novidade.
A quantidade de casos assusta e pode estar mais próximo da sua realidade do que você imagina.
Em sociedades em que a imagem é super estimada e os ideais de magreza ultrapassam os limites atingíveis, abundam os casos de distúrbios alimentares.
Isso além das compulsões alimentares que são reflexos de pressões cotidianas e ansiedade.
Procurar emagrecer não é um problema, mas sim realizar esforços acima das próprias forças para isso.
Se você busca emagrecer, saiba que a hipnose também pode te ajudar lendo este artigo.
E a hipnose também pode ser uma grande aliada na cura dos distúrbios alimentares. Vamos entender a origem desses problemas e a maneira como a hipnose auxilia.
Distúrbios alimentares: o que são?
Os distúrbios alimentares são condições complexas em que o paciente desenvolve uma relação desvirtuada com variáveis clínicas e psicopatológicas relacionadas a:
- Comida;
- Autoestima;
- Imagem corporal;
- Peso.
Os distúrbios alimentares mais comuns são:
- Anorexia: distúrbio causado pelo receio de engordar. A pessoa se sente gorda mesmo quando está muito magra. Por isso, se submete a dietas inadequadas e exercícios físicos intensos.
- Bulimia: transtorno em que a pessoa faz a ingestão de uma quantidade absurda de comida, induzindo o vômito em seguida. Mesmo com o peso normal, a pessoa se sente gorda e costuma ter problemas de autoestima.
- Vigorexia: os portadores deste distúrbio tem uma visão distorcida do próprio corpo. Mesmo quando já desenvolveram massa muscular, acreditam não ser suficiente e buscam alimentos e suplementos para aumentar cada vez mais.
A maior parte das vítimas dessas doenças são mulheres, devido à grande pressão das mídias para buscar um padrão de beleza muitas vezes inalcançável.
Saiba como valorizar mais sua essência e contornar aqueles fatores que nos colocam para baixo com o livro: Como vencer a autossabotagem.
Além da questão cultural, há uma série de fatores psicológicos e genéticos que contribuem para desencadear essas doenças.
Não existe remédio ou uma cura pronta para fazer a pessoa superar esse quadro.
Psiquiatras, psicólogos, nutricionistas, terapeutas e outros profissionais conduzem esses pacientes e suas famílias em busca de resolver o problema, que é de ordem emocional.
A boa notícia é que o hipnólogo passou a atuar nessa frente nas últimas décadas, acelerando os resultados de forma eficiente.
O diagnóstico e o tratamento dos distúrbios alimentares é multiprofissional e depende da avaliação das especialidades citadas acima.
Vamos entender o papel da hipnose no tratamento dos distúrbios alimentares?
Como a hipnose auxilia a tratar os distúrbios alimentares?
Há diversos estudos que apontam para a formação dos distúrbios alimentares em uma região do subconsciente humano de onde brotam os conflitos.
Nosso sistema de recompensas molda nossa personalidade desde o momento do nascimento.
Aprendemos que ao estudar muito, obtemos a nota máxima. Quando comemos toda a salada, temos direito à sobremesa. E assim por diante.
Nossa família, as escolas, os governos, a imprensa, grupos sociais e amigos validam ou não diversas atitudes e decisões que tomamos ao longo da vida.
Infelizmente, nem todas as crenças que são geradas por esse sistema de recompensas são positivas.
Por isso, é comum aprender que se alimentar com determinados alimentos é ruim, e a punição é engordar.
Em meio a essa confusão no sistema de recompensa, pode gerar um conflito interno e originar algum distúrbio alimentar.
Dessa forma, a hipnose age na raiz do problema, pois permite acessar o subconsciente durante a sessão.
Quando o paciente entra no transe hipnótico, o subconsciente fica aberto a sugestões, e é aí que o hipnólogo reprograma as crenças do paciente, mudando conceitos e eliminando o que causa sofrimento.
Os resultados já são notáveis desde as primeiras sessões.
E este é apenas um dos benefícios que a hipnose pode trazer para a sua vida.
Eu acredito que a hipnose pode auxiliar o ser humano a superar qualquer barreira mental e aproveitar o máximo do seu potencial.